
Uma análise detalhada dos eventos econômicos e relatórios corporativos em 30 de outubro de 2025. Encontro de Trump com Xi, decisões do Banco do Japão e BCE sobre taxas de juros, publicação do PIB dos EUA e da zona do euro (3º trimestre), além dos releases de empresas dos EUA, Europa, Ásia e Rússia.
Quinta-feira promete ser um dia agitado para os mercados globais: no centro das atenções, vários eventos-chave. Na Ásia, investidores aguardam a decisão do Banco do Japão sobre a taxa de juros, que pode impactar a dinâmica do câmbio do iene, além de acompanharem o encontro entre Donald Trump e o presidente da China, Xi Jinping, que poderá definir a direção das relações entre EUA e China. Na Europa, os principais motores do dia são as estimativas preliminares do PIB para o 3º trimestre da França, Alemanha e da zona do euro, que serão divulgadas pouco antes da reunião do BCE. O regulador europeu, na parte da tarde, anunciará sua decisão em relação à taxa de juros e pode fornecer novos sinais sobre a política monetária em meio à luta contra a inflação e o desaceleramento da economia. Nos EUA, a publicação da primeira estimativa do PIB para o 3º trimestre e novos dados sobre o mercado de trabalho atuarão como teste para a economia, após uma série de aumentos nas taxas pelo Fed. Além da agenda macroeconômica, continua a intensa temporada de relatórios corporativos: hoje, diversas das maiores empresas dos setores tecnológico, financeiro, de energia e de consumo nos EUA, Europa e Ásia apresentarão seus resultados. Para os investidores, é importante avaliar todos esses dados e eventos em conjunto, para ajustar suas estratégias de forma oportuna e considerar possíveis mudanças nas tendências de mercado.
Calendário Macroeconômico (GMT)
- ?? — EUA/China: Encontro entre Donald Trump e o presidente da China, Xi Jinping (horário exato não divulgado).
- 06:00 — Japão: Decisão do Banco do Japão sobre a taxa de juros.
- 09:30 — Japão: Conferência de imprensa do Banco do Japão (presidente Haruhiko Kuroda ou seu sucessor comentam a decisão).
- 09:30 — França: PIB do 3º trimestre de 2025 (estimativa preliminar).
- 12:00 — Alemanha: PIB do 3º trimestre de 2025 (estimativa preliminar).
- ?? — Rússia: A Duma do Estado da Rússia examina as principais diretrizes da política monetária unificada para 2026–2028.
- 13:00 — Zona do Euro: Índice de confiança do consumidor (outubro).
- 13:00 — Zona do Euro: Expectativas de inflação da população (outubro).
- 13:00 — Zona do Euro: PIB do 3º trimestre de 2025 (estimativa preliminar).
- 15:30 — EUA: PIB do 3º trimestre de 2025 (preliminar).
- 15:30 — EUA: Pedidos iniciais de auxílio-desemprego (semanais).
- 16:15 — Zona do Euro: Decisão do BCE sobre a taxa de juros.
- 16:45 — Zona do Euro: Conferência de imprensa do BCE (presidente Christine Lagarde comenta a decisão e as previsões).
- 17:30 — EUA: Estoques de gás natural (EIA, semanais).
Banco do Japão: Taxa e Câmbio do Iene
- A política monetária do Japão está sob atenção rigorosa: o Banco do Japão pode manter a taxa negativa ou sinalizar uma gradual mudança em relação à sua abordagem ultraexpansiva. Qualquer indício de alteração na política (por exemplo, ajustes no controle de rendimento dos títulos) poderá provocar um salto no câmbio do iene.
- A inflação no Japão ultrapassa a meta de 2%, entretanto o regulador é cauteloso, avaliando os riscos ao crescimento econômico. Os investidores analisarão a retórica do Banco do Japão: um maior foco nos riscos inflacionários pode preparar o caminho para um futuro aumento nas taxas.
- A reação dos mercados à decisão: um fortalecimento do iene e aumento da rentabilidade dos títulos públicos japoneses são esperados caso o Banco do Japão adote um tom mais rígido. Isso pode impactar os mercados globais, elevando as rentabilidades dos títulos de outros países e ajustando a demanda por ativos de risco, especialmente ações do setor financeiro e de empresas voltadas para exportação.
Europa: PIB e Decisão do BCE
- Os dados preliminares do PIB da França, Alemanha e da zona do euro para o 3º trimestre mostrarão se a economia europeia conseguiu evitar uma recessão. Um desaceleramento no crescimento ou uma recessão técnica (especialmente na Alemanha) aumentarão a pressão sobre o BCE para suavizar seu tom, enquanto um crescimento surpreendentemente sólido sustentará a postura “hawkish” do regulador.
- O Banco Central Europeu anunciará sua decisão sobre as taxas de juros: após uma longa série de aumentos até o outono de 2025, o regulador provavelmente fará uma pausa. Os investidores se concentrarão nos comentários de Christine Lagarde sobre as perspectivas de inflação e economia. Qualquer indício de uma possível redução das taxas em 2026 pode enfraquecer o euro e apoiar as ações europeias, enquanto a manutenção de uma retórica rígida aumentaria a pressão sobre o mercado de dívida.
- A conferência de imprensa do BCE também abordará as expectativas inflacionárias: os dados de confiança do consumidor de outubro e as expectativas de preços serão divulgados no mesmo dia. Se a população e as empresas esperam um novo desaceleramento da inflação, o BCE terá espaço para uma política mais suave. Contudo, altas expectativas inflacionárias obrigarão o regulador a permanecer vigilante, apesar da desaceleração econômica.
EUA: PIB do 3º Trimestre e Mercado de Trabalho
- A primeira estimativa do PIB dos EUA para o 3º trimestre de 2025 será um termômetro da saúde da maior economia do mundo. Analistas esperam um crescimento moderado; no entanto, surpresas podem ocorrer devido a flutuações nos gastos do consumidor ou investimentos. Um crescimento superior ao esperado no PIB pode provocar um aumento na rentabilidade dos títulos do Tesouro e intensificar as expectativas de que as taxas do Fed permaneçam elevadas por mais tempo, o que geralmente é negativo para ações de crescimento. Por outro lado, dados fracos do PIB reforçariam as discussões sobre um afrouxamento da política em 2026, mas poderiam gerar temores de recessão.
- A estrutura do crescimento do PIB será tão importante quanto o número principal. Investidores prestarão atenção à dinâmica dos gastos dos consumidores (a base da economia dos EUA), investimentos empresariais e comércio. Por exemplo, uma forte demanda do consumidor apoiará empresas do setor de varejo e serviços, enquanto uma queda nos investimentos pode pressionar o setor industrial.
- Os dados semanais sobre pedidos de auxílio-desemprego complementarão a imagem do mercado de trabalho. Por enquanto, os pedidos de auxílio se mantêm em níveis historicamente baixos, sinalizando a resiliência do mercado de trabalho. Qualquer aumento súbito nos pedidos pode ser um sinal precoce de resfriamento da economia. Para o Fed, a situação do emprego é um indicador chave: um desemprego persistentemente baixo permite manter uma política restritiva, mas o aumento nos pedidos poderá ser um argumento a favor de um afrouxamento no futuro.
EUA–China: Encontro entre Trump e Xi
- A geopolítica volta a ter destaque: do encontro entre o ex-presidente e, possivelmente, futuro presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da China, Xi Jinping, os investidores esperam sinais de desescalada ou, ao contrário, um novo ciclo de tensão. Temas relacionados às relações comerciais, tarifas e restrições tecnológicas provavelmente serão centrais nas negociações. Declarações positivas ao final do encontro podem aumentar o apetite por risco nos mercados globais, especialmente apoiando ações de empresas asiáticas e do setor tecnológico.
- No entanto, a incerteza é alta: quaisquer declarações duras de Trump em relação à China ou a falta de acordos concretos podem decepcionar os mercados. Um aumento na retórica protecionista dos Estados Unidos pode pressionar cadeias de suprimentos e ações de empresas globais dependentes da produção e da demanda na China (automotivo, eletrônicos, setor de luxo).
- O contexto do encontro é a temporada eleitoral nos EUA (2024) e as tensas relações EUA-China dos últimos anos. Os investidores estarão atentos às “entrelinhas” dos comentários oficiais, tentando avaliar se o tom do diálogo entre Washington e Pequim se suavizará. Mesmo pequenos passos em direção a acordos (como a retomada das negociações comerciais formais ou acordos sobre exportação de tecnologia) podem impulsionar os mercados de países em desenvolvimento e commodities.
Relatórios: antes da abertura (BMO, EUA e Ásia)
- Merck & Co (MRK) — farmacêutica. No foco: vendas de medicamentos-chave (incluindo oncológicos e vacinas) e previsão de lucros em um mercado farmacêutico em transformação.
- Bristol-Myers Squibb (BMY) — biofarmacêutica. Principal foco: dinâmica da receita de novos medicamentos, estratégia para substituir produtos com patentes expiradas e previsão atualizada para o ano.
- Mastercard (MA) — sistemas globais de pagamento. Observando volumes de transações e gastos dos consumidores: um crescimento persistente nos pagamentos indica uma economia saudável, enquanto uma desaceleração pode indicar cautela entre os lares.
- Comcast (CMCSA) — mídia e telecomunicações. Atenção no número de novos assinantes nos serviços de internet e streaming, bem como na receita publicitária e no desenvolvimento da plataforma Peacock; os investidores avaliarão como a empresa equilibra seus negócios entre mídia e telecomunicações.
- S&P Global (SPGI) — serviços financeiros (índices, agência de rating). Indicadores importantes: volumes de emissão de títulos (para o negócio de ratings) e demanda por dados analíticos. Uma queda na atividade comercial pode afetar o segmento de serviços do mercado, enquanto a volatilidade nos mercados geralmente aumenta a demanda por índices e dados.
- Biogen (BIIB) — biotecnologia. Foco: sucessos na comercialização de novos medicamentos (em particular, terapia para a doença de Alzheimer), crescimento da receita no segmento neurológico e suficiência de recursos financeiros para desenvolver a próxima geração de medicamentos.
- Hitachi Ltd — conglomerado industrial (Nikkei 225, Japão). Foco: pedidos no setor de infraestrutura e demanda por serviços de TI da empresa. Os resultados da Hitachi fornecerão uma visão da saúde dos investimentos industriais e das tecnologias na Ásia.
- Hyundai Motor Co — fabricante de automóveis (Coreia do Sul). Ponto-chave: vendas globais de automóveis e margem operacional. Atenção especial no crescimento do segmento de veículos elétricos e exportações; os investidores avaliarão como os custos e as taxas de câmbio impactaram os lucros da Hyundai.
Relatórios: após o fechamento (AMC, EUA)
- Amazon.com (AMZN) — e-commerce e serviços em nuvem. Principais métricas: crescimento das vendas online (especialmente durante a temporada de festas) e dinâmica da receita do negócio de nuvem AWS. Além disso, os investidores esperam sinais sobre o impacto dos custos relacionados à implementação de IA e à expansão logística na margem da Amazon.
- Cloudflare (NET) — infraestrutura em nuvem e cibersegurança. Foco: crescimento da receita do segmento corporativo e progresso em direção a lucros sustentáveis. Indicadores de novas assinaturas para os serviços da Cloudflare e a taxa de retenção de grandes clientes mostrarão se a demanda por segurança web e redes de entrega de conteúdo permanece alta.
- Atlassian (TEAM) — desenvolvedor de software corporativo (Austrália). Observando a dinâmica do número de usuários pagantes e os sucessos na transição de clientes para versões em nuvem do Jira, Confluence e outros produtos. Comentários da gestão sobre as condições macroeconômicas para a demanda por software também são importantes: as empresas estão reduzindo seus gastos com TI ou continuam investindo em ferramentas colaborativas?
- Roku (ROKU) — plataforma de streaming e dispositivos. Crítico: crescimento de contas ativas de usuários e receita da plataforma (publicidade e conteúdo). Os investidores avaliarão se a Roku conseguiu reduzir as perdas por meio da otimização de custos e como a concorrência dos Smart TVs afeta as vendas de dispositivos.
- Coinbase (COIN) — exchange de criptomoedas. Indicadores importantes: volumes de negociação e receita provenientes de taxas, em meio à volatilidade do mercado de criptoativos. O relatório mostrará se a Coinbase conseguiu reduzir suas perdas independentemente dos preços do bitcoin, além de fornecer qualquer comentário dos executivos sobre o ambiente regulatório nos EUA e as perspectivas de aprovação de cripto-ETFs.
- Gilead Sciences (GILD) — farmacêutica. Em foco: vendas de medicamentos-chave (para HIV, hepatites e oncologia) e progresso no desenvolvimento de novos medicamentos. Os investidores avaliarão como a concorrência de biossimilares impacta a receita e se a Gilead possui novos motores de crescimento, por exemplo, na área de imunoterapia contra o câncer.
- DexCom (DXCM) — dispositivos médicos (sistemas de monitoramento de glicose para diabéticos). Ponto-chave: expansão da base de usuários e taxas de crescimento da receita, especialmente nos mercados internacionais. Também importantes são os indicadores de rentabilidade e a previsão sobre o lançamento das novas gerações de sensores, o que definirá a posição da DexCom em um mercado competitivo de tecnologia médica.
- Illumina (ILMN) — genômica. Foco: demanda por sequenciadores e suprimentos para pesquisas genéticas, bem como a situação em torno da empresa subsidiária Grail (diagnóstico precoce do câncer). Os investidores esperam da Illumina uma melhoria na margem e esclarecimentos sobre a estratégia após uma longa disputa com reguladores sobre a aquisição da Grail.
- First Solar (FSLR) — energia solar. Observando o volume de novos pedidos de painéis solares, planos de expansão de capacidade de produção e o impacto dos preços de semicondutores/materiais na estrutura de custos. Os resultados da First Solar servirão como um indicador da saúde do setor de energias renováveis em um contexto de volatilidade nos preços de energia.
- Western Digital (WDC) — produção de dispositivos de armazenamento. Em foco: sinais de recuperação da demanda por discos rígidos e memória flash, além de atualizações sobre um possível acordo para separar o negócio de NAND (em parceria com a Kioxia). Uma melhora nas condições de preço no mercado de memória pode reduzir perdas, enquanto o atraso nas mudanças estruturais deixa em aberto a questão da rentabilidade de longo prazo.
Outras regiões e índices: Euro Stoxx 50, Nikkei 225, MOEX
- Euro Stoxx 50: Na Europa, 30 de outubro — o auge da temporada de relatórios das grandes empresas. Os gigantes do setor de petróleo e gás, Shell e TotalEnergies, apresentam resultados do 3º trimestre, que provavelmente refletirão altos lucros oriundos de trading e produção em um contexto de preços voláteis de recursos energéticos. O setor financeiro ganha destaque devido aos relatórios do Deutsche Bank (setor bancário) e AXA (seguros), que fornecem sinais sobre a saúde do setor em um ambiente de altas taxas de juros. No entanto, o tom geral para o mercado europeu é determinado por indicadores macroeconômicos (PIB) e decisões do BCE — surpresas significativas nesse aspecto podem ofuscar a influência de notícias corporativas individuais.
- Nikkei 225 / Japão: Continua a temporada de relatórios financeiros do primeiro semestre de 2025 (2º trimestre do ano fiscal) para as empresas japonesas. Várias líderes industriais e tecnológicas, incluindo Hitachi (engenharia e TI) e Advantest (equipamentos para semicondutores), publicam resultados que refletem a demanda global por bens de investimento e chips. Além disso, a Astellas Pharma apresenta suas métricas, oferecendo uma visão do setor farmacêutico. Os investidores em Tóquio também consideram o ambiente externo: movimentos bruscos do iene após a reunião do Banco do Japão podem influenciar as avaliações dos exportadores e o sentimento geral do mercado.
- MOEX / Rússia: O mercado russo atingiu o pico de divulgação de resultados financeiros dos nove meses de 2025. Emissores-chave estão prestes a divulgar seus resultados: por exemplo, o Sberbank reportou um crescimento de 6,5% na sua lucros líquidos (IFRS) para mais de 1,3 trilhões de rublos, enquanto a Gazprom reduziu seu prejuízo líquido conforme o RAS nos primeiros nove meses. Espera-se que no dia 30 de outubro, vários outros grandes emissores apresentem seus resultados – nos setores de energia e recursos naturais, metalurgia e varejo. Tradicionalmente, a maior parte das divulgações das "blue chips" ocorre no final de outubro e no início de novembro. A atenção dos investidores também está voltada para os sinais da Duma sobre a política monetária e os fatores externos: esses elementos influenciam o sentimento no mercado doméstico, juntamente com as notícias corporativas.
Conclusões do dia: o que o investidor deve observar
- Bancos centrais e títulos: A decisão matinal do Banco do Japão e a reunião noturna do BCE definem o tom para os mercados globais. Alterações na retórica dos reguladores afetam diretamente as rentabilidades dos títulos e as taxas de câmbio (iene, euro), e, por meio disso, a atratividade das ações do setor bancário (sensível às taxas) e das empresas exportadoras.
- PIB dos EUA e da Zona do Euro: Dados macroeconômicos (sobretudo o PIB dos EUA) podem causar flutuações significativas nos mercados. Um crescimento econômico dos EUA surpreendentemente forte aumentará as expectativas de manutenção de uma política rígida pelo Fed e pode levar a vendas de títulos e aumento nas rentabilidades, pressionando as ações, especialmente as tecnológicas. Dados fracos, por outro lado, poderiam intensificar conversas sobre futuras reduções nas taxas, apoiando os bônus e, potencialmente, setores de ações de crescimento.
- EUA–China: O resultado do encontro entre Trump e Xi é um fator de risco geopolítico importante. Quaisquer sinais de aquecimento das relações (por exemplo, acordos comerciais ou tecnológicos) podem melhorar o humor dos investidores, elevando os preços nas regiões asiáticas e no mercado de commodities. Caso o tom permaneça conflituoso, ativos de proteção (iene, ouro) podem receber suporte, enquanto ações dependentes da China estarão sob pressão.
- Relatórios corporativos: Atenção especial será dada a empresas-chave. Antes da abertura do mercado, os relatórios da Merck, Mastercard e outros gigantes podem definir o tom para os setores de saúde e finanças. Após o fechamento, o foco estará no setor tecnológico: os resultados da Amazon, além de relatórios de empresas como Cloudflare, Roku e Gilead, podem atuar como motores de movimentação de ações individuais e, até mesmo, do Nasdaq, desviando a atenção dos dados macroeconômicos.
- Gestão de riscos: O dia está recheado de eventos – alta volatilidade é esperada no mercado de câmbio, nas rentabilidades e em muitos ativos. Investidores devem determinar previamente os limites aceitáveis de flutuação para seus portfólios e estabelecer referências de proteção (stop-loss, hedge) em caso de movimentos bruscos. Impulsos diversos provenientes de dados macroeconômicos e relatórios exigem maior atenção à correlação entre os mercados (por exemplo, “rentabilidades dos EUA ↔ ações de tecnologia” ou “notícias da China ↔ moedas de commodities”), para reequilibrar as posições de forma oportuna.