Notícias atuais sobre criptomoedas em 13 de novembro de 2025: Bitcoin mantém nível acima de $100.000, primeiro ETF de XRP é lançado nos EUA, bancos tradicionais integram criptomoedas, investidores institucionais mantêm confiança, revisão das 10 criptomoedas mais populares.
Bitcoin se mantém acima de $100 mil em meio a otimismo macroeconômico
Após um rápido crescimento nos meses anteriores, a criptomoeda líder, Bitcoin (BTC), mantém níveis de seis dígitos. Na manhã de 13 de novembro, o BTC é negociado por cerca de $105.000, recuando do pico de agosto (~$124.000), mas ainda significativamente acima dos níveis de início de ano. A capitalização de mercado do Bitcoin é de cerca de $2,1 trilhões (aproximadamente 58% da capitalização total do mercado de criptomoedas), confirmando seu papel dominante. Os investidores observam que o término de um prolongado shutdown do governo dos EUA deu confiança aos mercados: o Senado aprovou um acordo orçamentário, encerrando um hiato de 41 dias e removendo incertezas. Uma iniciativa adicional gerou otimismo: o presidente Donald Trump propôs destinar receitas de tarifas de importação a pagamentos únicos para os cidadãos ($2.000 para cada). Essas medidas aumentaram as expectativas de que a injeção de liquidez e a estabilização da economia sustentem a demanda por ativos de risco, incluindo o Bitcoin.
Analistas observam que agora o BTC tem a possibilidade de atingir novos máximos, se conseguir superar com confiança a resistência significativa em torno de ~$110.000. No geral, o sentimento em torno do Bitcoin permanece predominantemente otimista. Muitos investidores veem o BTC como "ouro digital" e um meio de proteção contra riscos inflacionários, especialmente em meio a um possível afrouxamento da política monetária dos principais bancos centrais.
Ethereum e os principais altcoins: consolidação após crescimento
O segundo maior ativo criptográfico, Ethereum (ETH), demonstra estabilidade após um rali de verão. O preço do ETH se mantém em torno de $3.550, abaixo do recorde histórico ($4.890 em 2021), mas confirma a continuidade de posições fortes no mercado. O Ethereum representa aproximadamente ~12% da capitalização total do mercado (~$420 bilhões) e continua a ser a plataforma básica para contratos inteligentes, finanças descentralizadas (DeFi) e uma variedade de aplicativos blockchain. O interesse institucional em ETH é sustentado pelo desenvolvimento do ecossistema e pela demanda de grandes players: ETFs à vista de Ethereum lançados nos EUA facilitam o acesso dos investidores a este ativo. Embora nas últimas semanas os fundos de Ethereum tenham registrado saídas de capital (parte dos investidores realizando lucros após o aumento de preço), os sentimentos de longo prazo em torno do Ethereum permanecem positivos.
Vários outros altcoins líderes, após uma ascensão acentuada no início do outono, entraram em fase de consolidação. Os investidores estão reavaliando os riscos e realizando parcialmente lucros, resultando em uma dinâmica mista entre as maiores moedas. Contudo, projetos específicos mostram resiliência e até crescimento devido a seus próprios motores noticiosos. Por exemplo, o token da exchange descentralizada Uniswap (UNI) viu um aumento de mais de 20% esta semana após a proposta do time de implementar uma taxa (tornando a moeda deflacionária), embora tenha recuado do pico local. De forma geral, o mercado de altcoins continua volátil: muitas moedas flutuam em uma faixa de 5-10% ao longo da semana, respondendo a atualizações tecnológicas, novas parcerias e decisões regulatórias.
Finanças tradicionais adotam criptomoedas
A indústria cripto recebe cada vez mais apoio de instituições financeiras tradicionais. Esta semana ocorreu um evento significativo: o banco americano SoFi anunciou o lançamento de um serviço de negociação de criptomoedas para seus clientes. O SoFi se tornou o primeiro banco dos EUA a oferecer diretamente a compra, venda e armazenamento de ativos digitais, incluindo Bitcoin, Ethereum e Solana. A direção do banco destacou que a decisão foi possível devido ao esclarecimento das regras regulatórias – ainda na primavera de 2025, o Escritório do Controlador da Moeda (OCC) autorizou oficialmente bancos com licença federal a oferecer serviços relacionados a criptomoedas. Seguindo esses esclarecimentos e a crescente demanda dos clientes, vários bancos importantes começaram a explorar as possibilidades de trabalhar com ativos digitais. O lançamento dos serviços de criptomoedas pelo SoFi é um passo importante para a integração: agora investidores de varejo podem acessar o mercado de criptomoedas através de aplicativos bancários familiares, ampliando consideravelmente a audiência do mercado.
Além disso, o SoFi anunciou planos para lançar sua própria stablecoin (dólar digital vinculado ao USD) e incorporar tecnologias de blockchain em seus produtos de crédito e pagamento. Especialistas esperam que o exemplo do SoFi incentive outros bancos a ingressar no mercado de criptomoedas. Paralelamente, empresas de investimentos tradicionais continuam a lançar novos produtos: ETFs e trusts em ativos criptográficos estão surgindo em vários países – desde Bitcoin e Ethereum até cestas completas de altcoins. Essa atividade das instituições financeiras indica que as criptomoedas são cada vez mais percebidas como uma classe de investimento legítima, com a qual bancos e fundos tradicionais estão prontos para trabalhar.
Regulação: iniciativas legislativas após o shutdown
A agenda regulatória em torno das criptomoedas continua a melhorar, gradualmente eliminando barreiras anteriores. O fim da crise orçamentária nos EUA teve um impacto positivo não apenas sobre o sentimento dos investidores, mas também desbloqueou legisladores. No Congresso, está sendo promovido um novo projeto de lei abrangente para regular ativos digitais. Esta semana, o comitê do Senado de Agricultura apresentou o projeto de lei Crypto Market Structure Bill, que propõe estabelecer regras claras para a indústria. O projeto prevê a divisão de responsabilidades entre as agências reguladoras: sugere transferir à Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) o controle sobre exchanges de criptomoedas e derivativos, enquanto a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) se concentraria em tokens que poderiam ser considerados valores mobiliários. O objetivo da iniciativa é garantir a transparência do mercado e a proteção dos investidores, sem sufocar a inovação.
A administração dos EUA também demonstra apoio ao setor fintech: foi anunciada a preparação do chamado New Structure Bill para a modernização do sistema financeiro, onde a indústria de criptomoedas pode ocupar um lugar importante. Em outros países, uma tendência semelhante de integração das criptomoedas no arcabouço legal está em andamento. Por exemplo, o Banco Central do Brasil recentemente estendeu os requisitos de combate à lavagem de dinheiro (AML) e ao financiamento do terrorismo às empresas e serviços de criptomoedas. Na União Europeia, entram em vigor as regras unificadas MiCA, e sua implementação gradual em 2024-2025 já está estimulando a atividade de exchanges de criptomoedas licenciadas na Europa. No geral, os reguladores em todo o mundo estão acelerando a elaboração de regras para ativos digitais – isso reduz a incerteza no mercado e atrai participantes mais conservadores.
Investidores institucionais e movimento de capital
Grandes investidores continuam a mostrar interesse por criptomoedas, embora no curto prazo as tendências de fluxo de capital estejam mistas. Após influxos recordes no verão, no outono ocorreu uma correção: nas últimas duas semanas, produtos de investimento digital registraram uma saída total de cerca de $1,1 bilhão, principalmente de fundos de Bitcoin e Ethereum – parte dos investidores decidiu realizar lucros após o aumento dos preços. De acordo com a CoinShares, apenas na semana passada, cerca de $900 milhões foram retirados de fundos voltados para o Bitcoin, enquanto aproximadamente $400 milhões foram retirados de fundos de Ethereum. No entanto, nem todos os segmentos mostram saída: ao contrário, os fundos de XRP atraíram cerca de $28 milhões na mesma semana, indicando uma realocação de interesse em favor de ativos alternativos com valor prático.
No geral, a capitalização total do mercado de criptomoedas permanece em torno de $3,6 trilhões, cerca de 5% acima dos mínimos do início de novembro, indicando um retorno gradual dos compradores. Jogadores institucionais aproveitam ativamente as quedas do mercado para aumentar suas posições. Segundo analistas, grandes detentores (“baleias”) recentemente compraram cerca de $200 milhões em tokens Cardano (ADA) durante a queda de seu preço – isso demonstra confiança nas perspectivas de longo prazo do projeto, apesar dos atrasos no lançamento de ETFs para ADA. O influxo de recursos também continua em ETFs já lançados: após uma pausa no início do mês, ETFs de Bitcoin à vista nos EUA novamente registram pequenos influxos líquidos (~$1,2 milhão nos últimos dias, até 12 de novembro), o que indica uma estabilização do sentimento.
O interesse das instituições se estende a outros ativos. Hoje, o primeiro ETF de XRP à vista (operado pela empresa Canary) é lançado nos EUA, e espera-se uma alta demanda por esse instrumento – o volume total de ativos sob gestão de ETFs de XRP pode superar $800 milhões nos primeiros dias. Além disso, novos ETFs voltados para Solana apareceram no mercado americano, também começando a atrair capital. A atividade desses produtos, juntamente com o envolvimento de empresas públicas (por exemplo, a MicroStrategy continua a aumentar suas reservas de BTC no balanço), confirma que o segmento institucional se firmou na criptoesfera e continua a se expandir.
Sentimentos de mercado e previsões
O sentimento no mercado de criptomoedas em meados de novembro pode ser descrito como cautelosamente otimista. O índice de "medo e ganância" para Bitcoin e altcoins de grande capitalização subiu da zona de medo para a zona de "ganância" moderada, refletindo o predominante otimismo cauteloso sem sinais de euforia extrema. Os participantes do mercado estão animados com a combinação de fatores favoráveis – desde sinais de afrouxamento da política monetária até notícias positivas sobre regulação e a integração de criptomoedas no setor financeiro tradicional. Ao mesmo tempo, especialistas alertam sobre os riscos de volatilidade de curto prazo: o rápido aumento dos preços nas últimas semanas foi acompanhado por picos de liquidações nos mercados derivativos, lembrando a fragilidade do equilíbrio atual.
Os investidores continuarão a observar atentamente as ações dos reguladores e os principais indicadores macroeconômicos (como dados de inflação e taxas de juros). Esses fatores, em grande parte, determinarão se a atual recuperação se transformará em um crescimento sustentável do mercado até o final do ano. Muitos analistas estão otimistas e admitem que o Bitcoin possa atingir novos máximos históricos nos próximos meses, se as tendências atuais se mantiverem, embora o consenso sugira que o caminho para cima será acompanhado de volatilidade aumentada.
Top-10 criptomoedas mais populares
Na manhã de 13 de novembro de 2025, os dez principais e mais populares ativos criptográficos por capitalização de mercado são os seguintes:
- Bitcoin (BTC) – a primeira e maior criptomoeda. O BTC está sendo negociado atualmente por cerca de $105.000 após correção do máximo de agosto; a capitalização do Bitcoin é de aproximadamente $2,1 trilhões (≈58% de todo o mercado).
- Ethereum (ETH) – a segunda maior criptomoeda por capitalização e a principal plataforma para contratos inteligentes. O preço do ETH está em cerca de $3.550, significativamente acima dos níveis do ano passado; a capitalização é de cerca de $420 bilhões (≈12% do mercado).
- Tether (USDT) – a maior stablecoin, atrelada à taxa do dólar dos EUA em 1:1. O USDT é amplamente utilizado para negociação e transações; sua capitalização de mercado é de cerca de $150 bilhões, e seu preço se mantém estável em torno de $1,00.
- Binance Coin (BNB) – o token interno da maior exchange de criptomoedas Binance e o token base da rede BNB Chain. O preço do BNB está em cerca de $950, próximo ao seu máximo histórico; a capitalização é de cerca de $140 bilhões. Apesar da pressão jurídica sobre a Binance, o token continua entre os líderes devido ao uso ativo na plataforma e em DeFi.
- Ripple (XRP) – token da rede de pagamentos Ripple para transações transfronteiriças. O XRP está sendo negociado por cerca de $2,50; sua capitalização é avaliada em cerca de $130 bilhões. A clareza jurídica do status do XRP nos EUA (vitória da Ripple na disputa com a SEC) reforçou a confiança dos investidores e permitiu que o token mantivesse seu lugar entre os principais ativos.
- Solana (SOL) – uma plataforma blockchain de alto desempenho para aplicativos descentralizados. O SOL está em torno de $160 por moeda (capitalização de ~$80 bilhões), após recuo dos picos de $200 atingidos anteriormente neste ano. O interesse em Solana é mantido pelo crescimento de seu ecossistema e pelo surgimento de produtos de investimento (ETFs) voltados para esse ativo.
- USD Coin (USDC) – a segunda maior stablecoin, garantida por reservas em dólares (emitida pela Circle). O preço do USDC é rigorosamente mantido em $1,00; a capitalização é de cerca de $60 bilhões. O USDC é amplamente utilizado por investidores institucionais e em DeFi, devido à transparência e auditorias regulares de suas reservas.
- Cardano (ADA) – uma plataforma blockchain que se desenvolve com uma abordagem científica. O ADA está atualmente valendo aproximadamente $0,70 (capitalização de ~$25 bilhões) após recuo das recentes máximas de cerca de $1,00. Cardano atrai atenção com planos para o lançamento de ETFs para esse token e uma comunidade ativa que acredita no crescimento de longo prazo do projeto.
- TRON (TRX) – uma plataforma para contratos inteligentes e aplicativos descentralizados, especialmente popular na Ásia. O TRX está sendo negociado por cerca de $0,30; o valor de mercado é de aproximadamente $28 bilhões. O TRON mantém seu lugar no top 10 principalmente devido ao uso de sua rede para emitir stablecoins (uma parte significativa do USDT circula na blockchain do Tron) e desenvolvimento contínuo de seu ecossistema.
- Dogecoin (DOGE) – a criptomoeda meme mais conhecida, originalmente criada como uma piada. O DOGE está em cerca de $0,18 (capitalização de ~$30 bilhões), sustentada por uma comunidade leal e o ocasional interesse de celebridades. Apesar de sua alta volatilidade, o Dogecoin continua a estar entre as dez maiores moedas, demonstrando uma surpreendente resistência ao interesse dos investidores.