
Notícias atuais sobre criptomoedas para domingo, 2 de novembro de 2025: o bitcoin se estabilizou em torno de US$ 110.000, o Ethereum mantém suas posições, e investidores institucionais estão ativamente interessados em ETFs de altcoins. Uma visão geral das 10 principais criptomoedas do mundo.
Nos últimos dias de outubro, os mercados de criptomoedas estão em uma fase de consolidação após um crescimento explosivo. A capitalização total dos ativos digitais está se aproximando de US$ 3,7 trilhões, enquanto a moeda líder, Bitcoin, se estabiliza em torno de US$ 110.000, após alcançar um recorde histórico acima de US$ 126.000. Analistas observam uma volatilidade persistente: segundo suas avaliações, no início de novembro, o preço do BTC deve flutuar entre US$ 108.000 e US$ 120.000, com correções de curto prazo dentro desse intervalo.
Principais fatores que influenciam a dinâmica do mercado:
- Política monetária: O Fed dos EUA, no final de outubro, reduziu a taxa básica para 3,75%–4%, mas Jerome Powell enfatizou a cautela em relação a próximos passos;
- Eventos globais: a primeira reunião entre EUA e China terminou sem uma declaração conjunta final, o Japão lançou o stablecoin em ienes JPYC, enquanto a China intensifica as restrições sobre as criptomoedas;
- Novos produtos financeiros: nos EUA, surgiram os primeiros ETFs físicos para Solana, Litecoin e Hedera, e até meados de novembro, está prevista a listagem de um ETF para XRP;
- Atividade dos traders: parte dos grandes investidores está realizando lucros (reduzindo o saldo de carteiras com dezenas de milhares de BTC), o que cria pressão sobre o preço, enquanto outros veem a correção como uma oportunidade para acumulação.
Bitcoin: dinâmica atual e previsões
O Bitcoin continua sendo a principal força motriz do mercado de criptomoedas. Após o rali histórico do início de outubro, seu preço passou por uma correção e, no final do mês, se consolida em torno de US$ 110.000. Muitos analistas preveem uma fase de "escolha de direção": para retomar o crescimento do BTC, é necessário que ele ultrapasse o nível de US$ 112.000, o que pode levar a novos recordes. Por outro lado, se o suporte na faixa de US$ 108.000–110.000 for perdido, é possível que haja uma correção para as áreas de US$ 100.000–105.000. Ao mesmo tempo, historicamente, novembro é considerado um mês favorável para o bitcoin: o retorno médio neste mês, ao longo dos últimos ciclos, supera 10%.
Segundo alguns especialistas, o cenário base para novembro prevê um movimento na faixa de US$ 100.000–109.000, com a borda inferior permanecendo uma área de suporte crítica. Além disso, as previsões de médio prazo para o bitcoin mantêm uma tendência positiva: o consenso médio para o final do ano está próximo de US$ 150.000, embora a tendência de alta esteja gradualmente perdendo dinâmica.
Política monetária e mercado financeiro
A política dos bancos centrais e o estado das finanças tradicionais impactam o mercado de criptomoedas. No final de outubro, o Fed dos EUA reduziu a taxa de juros para 3,75%–4,0%, mas Jerome Powell indicou a incerteza sobre os próximos passos. Essas declarações, em meio a uma crise orçamentária nos EUA, aumentaram a cautela dos investidores. Após isso, o bitcoin mostrou uma queda de cerca de 2%, e os ETFs de Bitcoin físicos registraram saídas de centenas de milhões de dólares na semana.
Adicionalmente, o mercado enfrenta pressão de sinais desfavoráveis dos mercados tradicionais: correções nas ações e o aumento nos rendimentos dos títulos do governo estão reduzindo o apetite por risco. Os investidores estão atentos a dados sobre inflação e declarações de reguladores, avaliando seu impacto na disponibilidade do dólar e de outras moedas principais.
Eventos globais e regulamentação
As notícias geopolíticas e regulatórias têm um impacto divergente sobre as criptomoedas. As recentes negociações entre os EUA e a China ocorreram sem um comunicado final conjunto, o que foi um sinal negativo para os mercados. O Banco Popular da China mais uma vez classificou os stablecoins como uma "ameaça sistêmica" e continuou a intensificar o controle sobre o setor de criptomoedas. Em contraste, o Japão lançou o primeiro stablecoin oficial em ienes, o JPYC, no dia 27 de outubro. Reguladores europeus também se preparam para intensificar a supervisão: a ESMA está desenvolvendo um plano para centralizar o controle sobre as exchanges de criptomoedas em toda a UE, em vez da regulamentação fragmentada.
Principais altcoins e atualizações tecnológicas
O Ethereum mantém seu status como a segunda criptomoeda mais capitalizada (cotação em torno de US$ 3.800–4.000) e serve como plataforma para DeFi e NFTs. O foco está no hard fork Fusaka, que deve reduzir taxas e aumentar a segurança da rede. Após um grande crescimento no verão, o ETH passou por correções: os investidores estão realizando lucros e a entrada de fundos em ETFs de ether diminuiu. No entanto, os indicadores fundamentais da rede permanecem fortes, com a previsão de longo prazo para o Ethereum, no final do ano, estabilizando-se em torno de US$ 5.500–6.000.
Outros projetos mostram dinâmicas diversas. Os ETFs físicos de SOL, LTC e HBAR, lançados no final de outubro, atraíram os primeiros grandes investimentos, mas os preços desses tokens caíram imediatamente de 3% a 6% após o lançamento. Moedas com função de privacidade, como Zcash e Monero, aumentaram significativamente nos últimos semanas — os investidores estão recuperando o interesse por soluções anônimas em meio ao aumento do controle das transações. Os stablecoins continuam sendo um dos motores do mercado: USDT e USDC ainda fornecem liquidez, enquanto novas iniciativas em stablecoins bancárias expandem as oportunidades de acúmulo em moedas digitais.
Fluxos institucionais e produtos ETF
- Em outubro, o fluxo acumulado para ETFs de bitcoin alcançou vários bilhões de dólares, mas os maiores fundos apresentaram uma leve saída líquida;
- Os novos ETFs físicos de SOL, LTC e HBAR, lançados em 28 de outubro, atraíram cerca de US$ 65 milhões: US$ 56 milhões no fundo da Solana, US$ 8 milhões na Hedera e US$ 1 milhão no Litecoin. No entanto, logo após o lançamento, os preços de seus ativos caíram de 3% a 6%;
- Até meados de novembro, espera-se a listagem de um ETF físico para XRP, que tradicionalmente atrai a atenção de investidores institucionais.
As 10 criptomoedas mais populares
- Bitcoin (BTC) – a primeira e maior criptomoeda do mundo. Sua emissão é limitada a 21 milhões de moedas, o que garante escassez e confere ao BTC características de ouro digital. Usado como ativo de reserva e meio de acumulação.
- Ethereum (ETH) – a segunda criptomoeda mais capitalizada, serve como plataforma para contratos inteligentes e aplicativos descentralizados. A transição para Proof-of-Stake reduziu o consumo de energia da rede, e o ETH é amplamente utilizado em DeFi e NFTs.
- Tether (USDT) – o principal stablecoin vinculado ao dólar americano. O USDT é emitido pela Tether e utilizado por traders como "dólar digital" para hedge e pagamentos sem volatilidade.
- USD Coin (USDC) – stablecoin emitido pelas empresas Circle e Coinbase. Totalmente colateralizado por reservas fiat, é considerado um ativo mais transparente para investidores institucionais.
- Binance Coin (BNB) – token utilitário do ecossistema da exchange Binance. Utilizado para pagamento de taxas, participação no lançamento de novos projetos e oferece descontos dentro da plataforma.
- XRP – moeda do protocolo de pagamento Ripple, criada para transferências bancárias internacionais rápidas. Oferece alta capacidade de processamento e está ativamente sendo adotada no setor financeiro.
- Solana (SOL) – plataforma de blockchain para transações de alta velocidade. Utiliza o algoritmo Proof-of-History, suportando dezenas de milhares de operações por segundo, o que torna o SOL uma escolha popular para NFTs e aplicativos DeFi.
- Dogecoin (DOGE) – criptomoeda "meme" que ganhou ampla notoriedade graças à comunidade online e ao apoio público de figuras conhecidas. Usada para gorjetas, doações de caridade e demonstra alta volatilidade.
- Cardano (ADA) – blockchain de terceira geração projetada cientificamente. Desenvolvido com base em pesquisas, usa o algoritmo de baixo consumo de energia PoS (Ouroboros), suportando contratos inteligentes na linguagem Plutus.
- Tron (TRX) – plataforma descentralizada para conteúdo e aplicativos de entretenimento. Fundada por Justin Sun, oferece alta performance e baixas taxas (frequentemente usada para transações de USDT na rede TRON).
Em resumo, o mercado de criptomoedas em 2 de novembro de 2025 é caracterizado por uma dinâmica mista. De um lado, fatores fundamentais e interesse institucional permanecem positivos, e as grandes moedas mantêm níveis significativos de suporte. Por outro lado, a incerteza de curto prazo devido a notícias econômicas e regulatórias mantém os investidores em alerta. Nos próximos dias, será crucial observar o movimento das moedas principais e as atualizações no setor de ETFs para reagir rapidamente a possíveis mudanças na tendência.