
As notícias mais recentes e importantes sobre startups e investimentos de risco em 25 de outubro de 2025. Uma visão geral das maiores transações, tendências, novos fundos, IPOs e direções de investimento — de IA a fintech.
Até o final de outubro de 2025, o mercado global de capital de risco demonstra um crescimento consistente após um longo período de queda nos anos anteriores. Os investidores estão novamente investindo ativamente em startups de tecnologia — contratos recordes estão sendo fechados e os planos de IPO das empresas voltaram a ser prioridade. Os principais players estão retornando com investimentos significativos. Como resultado, o capital privado está lentamente retornando ao ecossistema de startups.
O aumento da atividade de investimento de risco é notável em todas as regiões. Os EUA continuam a liderar (especialmente no campo da inteligência artificial), o Oriente Médio está praticamente dobrando o volume de investimentos em um ano, enquanto a Europa observa uma reconfiguração: a Alemanha superou o Reino Unido em número de transações de capital de risco pela primeira vez. A Índia, o Sudeste Asiático e os países do Golfo Pérsico estão atraindo volumes recordes de capital, apesar do relativo esfriamento da atividade na China. Os ecossistemas de startups na Rússia e em outros países da CEI também estão se esforçando para acompanhar, apesar das restrições externas. Um novo boom de investimentos de risco está em formação, embora os investidores ainda estejam abordando os negócios de maneira seletiva e cautelosa.
Abaixo estão listados os principais eventos e tendências da indústria de startups em 25 de outubro de 2025:
- Retorno dos megafundos e grandes investidores. Os principais fundos de capital de risco estão formando fundos excepcionalmente grandes e aumentando seus investimentos, saturando o mercado com capital e aumentando o apetite ao risco.
- Rodadas de financiamento recordes na área de IA e novos "unicórnios". Investimentos extremamente grandes estão elevando as avaliações das startups a alturas sem precedentes, principalmente no segmento de inteligência artificial.
- Revitalização do mercado de IPOs. As estreias bem-sucedidas de várias empresas de tecnologia no mercado de ações e novos pedidos confirmam que a tão esperada "janela" para saídas foi reaberta.
- Diversificação de setores para investimentos. O capital de risco está fluindo não apenas para projetos de IA, mas também para fintechs, tecnologias climáticas, biotecnologia, desenvolvimentos de defesa e até mesmo para startups de criptomoedas.
- Uma onda de consolidação: fusões e aquisições (M&A). Novas reunificações e aquisições estratégicas estão reformulando a paisagem do setor, criando oportunidades para saídas lucrativas e crescimento acelerado das empresas.
- Foco local: Rússia e CEI. Estão surgindo novos fundos e iniciativas na região para desenvolver startups locais, atraindo a atenção dos investidores, apesar das limitações.
- Otimismo cauteloso dos investidores. O mercado está vivenciando uma recuperação, mas os participantes mantêm uma abordagem ponderada na avaliação das startups e evitam riscos excessivos.
Retorno dos megafundos: grandes recursos de volta ao mercado
Os maiores players de investimento estão retornando triunfantemente ao cenário de capital de risco, evidenciando uma nova fase de apetite ao risco. O conglomerado japonês SoftBank, por exemplo, liderou uma das rodadas mais significativas do ano, investindo dezenas de bilhões de dólares em inteligência artificial. Fundos soberanos dos países do Golfo Pérsico também se tornaram ativos: estão injetando bilhões em projetos tecnológicos e desenvolvendo megaprogramas governamentais para apoiar o setor de startups, formando seus próprios "tech-hubs" no Oriente Médio. Paralelamente, dezenas de novos fundos de capital de risco estão sendo criados ao redor do mundo, atraindo capital institucional significativo para investimentos em setores de alta tecnologia.
As principais firmas de capital de risco do Vale do Silício estão expandindo sua presença no mercado. Os fundos acumularam enormes reservas de capital não investido ("poeira seca") — centenas de bilhões de dólares estão prontos para serem investidos à medida que a confiança se restabelece. O influxo de tais "grandes recursos" está tornando o mercado de startups mais líquido, assegurando recursos para novas rodadas de financiamento e sustentando o crescimento das avaliações de empresas promissoras. O retorno dos megafundos e grandes investidores institucionais intensifica a concorrência por negócios de destaque, ao mesmo tempo que inspira confiança no setor em relação à continuação do fluxo de capital.
Investimentos recordes em IA e novos "unicórnios"
O setor de inteligência artificial continua a ser o principal motor do atual boom de capital de risco, demonstrando volumes recordes de financiamento. Os investidores estão tentando garantir sua posição entre os líderes do mercado de IA, direcionando enormes quantias para os projetos mais promissores. Apenas nas últimas semanas, várias megarrondas foram anunciadas: a startup americana Crusoe, que trabalha com infraestrutura para data centers de IA, levantou cerca de $1,38 bilhões em uma avaliação de cerca de $10 bilhões; rodadas significativas também foram fechadas por desenvolvedores de modelos básicos de IA como a Anthropic ($13 bilhões) e a xAI (cerca de $5,3 bilhões). Essas transações estão elevando as avaliações das empresas a alturas sem precedentes e destacam o fervor em torno das startups de IA.
É importante notar que não está sendo investido apenas em aplicações finais de IA, mas também na infraestrutura para elas — o mercado está pronto para financiar até mesmo as "pás e picaretas" da nova corrida do ouro da inteligência artificial. Como resultado, o atual surto de investimentos está gerando uma gama inteira de novos "unicórnios" (startups com avaliações acima de $1 bilhão). Especialistas alertam para o risco de superaquecimento de alguns projetos, mas o apetite do capital de risco por startups de IA ainda não esfriou.
O mercado de IPOs ganha vida: uma onda de ofertas públicas
O mercado global de IPOs está saindo de um longo período de letargia e ganhando impulso. Na Ásia, Hong Kong está liderando uma nova onda de ofertas, onde nos últimos meses várias grandes empresas de tecnologia foram bem-sucedidas em suas estreias na bolsa, levantando bilhões de dólares no total. Nos EUA e na Europa, a situação também está melhorando: várias startups altamente avaliadas tiveram um debut bem-sucedido no mercado de ações, mostrando alto interesse dos investidores e aumento dos preços nas primeiras sessões de negociação.
Os principais IPOs de capital de risco do terceiro trimestre de 2025 incluem:
- Chery Automobile – fabricante de automóveis chinês, avaliação na IPO uma das mais altas do ano.
- Figma – plataforma de design americana, listando ações com uma avaliação de aproximadamente $15–20 bilhões.
- Klarna – unicórnio de fintech sueco (serviço BNPL), que foi bem-sucedido em entrar no mercado público.
- Netskope – empresa americana na área de cibersegurança, que completou sua listagem com uma avaliação de vários bilhões.
No total, no terceiro trimestre, mais de uma dezena de IPOs de empresas de risco com avaliações acima de $1 bilhão ocorreram nas bolsas de valores globais, um número significativamente maior do que no ano anterior. Os sucessos dessas listagens abrem oportunidades há muito esperadas para saídas dos fundos de capital de risco, permitindo que eles realizem lucros e direcionem o capital liberado para novos projetos.
Diversificação dos investimentos: não apenas inteligência artificial
Em 2025, os investimentos de capital de risco estão abrangendo um leque cada vez mais amplo de setores, saindo além do frenesim da IA. Após a queda do ano anterior, o setor de fintech está se revitalizando: grandes rodadas estão ocorrendo não apenas nos EUA, mas também na Europa e em mercados em desenvolvimento, impulsionando o crescimento de novos serviços financeiros digitais. Investimentos em tecnologias climáticas e "verdes" estão recebendo atenção significativa, em linha com a tendência global de desenvolvimento sustentável.
- Fintech: o setor de fintech está recebendo grandes financiamentos em várias regiões, o que está alimentando a criação de novas soluções de pagamento e bancárias.
- Tecnologias climáticas e de agrotecnologia: projetos em energia renovável, ecotecnologia e agrotecnologia estão atraindo investimentos recordes devido à prioridade da agenda ecológica.
- Biotecnologia e tecnologia médica: inovações em farmacêutica e saúde digital estão novamente no foco do capital de risco, com o setor saindo de uma fase de queda nas avaliações.
- Tecnologias de defesa: investidores também estão demonstrando interesse crescente em startups nos setores de defesa e espacial.
- Startups de criptomoedas: a recuperação parcial da confiança no mercado de criptomoedas permitiu que várias empresas blockchain atraíssem financiamento novamente.
Assim, o capital de risco está se diversificando por setores, tornando todo o ecossistema de startups mais resiliente e reduzindo o risco de superaquecimento de um único segmento. A ampliação do foco dos investidores em diferentes áreas significa que, além da IA, eles estão prontos para apoiar inovadores em fintech, startups "verdes", plataformas biomédicas e outras direções promissoras.
Consolidação do mercado e transações de M&A
Altas avaliações de startups e concorrência acirrada estão estimulando uma onda de consolidação na indústria. Grandes transações de fusões e aquisições estão voltando à tona, redistribuindo papéis no mercado. Gigantes da tecnologia estão observando ativamente líderes entre as startups, buscando adquirir tecnologias e equipes chave.
Nos últimos meses, várias aquisições chamaram a atenção do setor. Assim, a corporação Google concordou em adquirir a startup israelense de cibersegurança Wiz por aproximadamente $32 bilhões — um valor recorde para o mercado israelense. A atividade no setor de M&A é um sinal de amadurecimento do mercado: startups maduras estão se unindo entre si ou se tornando alvo de aquisição por grandes corporações, enquanto investidores de capital de risco estão finalmente recebendo a oportunidade de saídas lucrativas há muito desejadas.
Rússia e CEI: novos fundos e iniciativas
Apesar das restrições externas, na Rússia e nos países vizinhos, o desenvolvimento do ecossistema de startups locais está em andamento. Em 2025, foram anunciados vários novos fundos de capital de risco: por exemplo, o fundo Nova VC, com um volume de 10 bilhões de rublos para investimentos em startups de TI, e a empresa de investimentos Kama Flow também lançou um fundo de tamanho semelhante, focado em estágios avançados. Além disso, grandes corporações e bancos estão formando fundos corporativos de capital de risco voltados para projetos tecnológicos nacionais.
Além do financiamento, aceleradoras, escolas de startups e outras iniciativas estão sendo lançadas para apoiar os empreendedores. Startups locais estão gradualmente atraindo a atenção não apenas de investidores russos, mas também de parceiros estrangeiros de países amigos. Embora os volumes do mercado da Rússia e CEI ainda fiquem atrás dos líderes globais, a região está se esforçando para acompanhar as tendências globais. Investidores de capital de risco aqui estão sendo seletivos e focando em nichos onde equipes locais têm vantagens competitivas.
Otimismo cauteloso: resultados e perspectivas
À beira de 2026, a indústria de startups e investimentos de risco entra em uma fase de revitalização. O fluxo global de capital, uma série de novos "unicórnios", IPOs bem-sucedidos e negócios estratégicos indicam a recuperação da confiança no mercado.
Ao mesmo tempo, os participantes do ecossistema mantêm uma certa cautela. Os investidores estão avaliando projetos de maneira mais ponderada e buscando evitar riscos excessivos. Essa abordagem equilibrada inspira otimismo: o mercado de capital de risco está crescendo de maneira mais sustentável, abrindo novas oportunidades para investidores e fundadores em todo o mundo.